Manaus, 22 de novembro de 2023 – O vereador Raiff Matos, do Democracia Cristã (DC), denunciou nesta quarta-feira (22) as prisões arbitrárias e o descaso das autoridades com a morte do patriota Clezão, na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Matos, que é vereador em primeiro mandato, foi eleito com 4.621 votos em 2020, é um dos principais defensores da direita conservadora em Manaus. Ele afirmou que a prisão de Clezão foi um “absurdo” e que a morte dele é uma “tragédia”.
“Clezão era um patriota, um homem de bem, que foi preso injustamente”, disse Matos. “Sua morte é uma tragédia e um exemplo do descaso das autoridades com a vida humana.”
Matos também criticou as condições precárias das prisões brasileiras. “As prisões brasileiras são verdadeiros campos de concentração”, afirmou. “Os presos são tratados como animais e não têm direito a uma vida digna.”
O vereador cobrou das autoridades uma investigação rigorosa sobre a morte de Clezão e a punição dos responsáveis. “Não podemos permitir que crimes como esse fiquem impunes”, disse.
Clezão foi preso em 2022, acusado de participar de um protesto contra o governo federal. Ele foi encontrado morto em sua cela, na Penitenciária da Papuda, no dia 15 de novembro. A causa da morte ainda não foi divulgada.
A morte de Clezão provocou comoção na direita conservadora. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros líderes do governo federal prestaram solidariedade à família do patriota.
Histórico de prisões arbitrárias
A prisão de Clezão não é o primeiro caso de prisão arbitrária no Brasil. Nos últimos anos, o país tem registrado um aumento no número de pessoas presas sem provas ou com base em acusações frágeis.
Esse aumento é resultado de uma série de fatores, incluindo a militarização das polícias e o endurecimento das leis penais.
As prisões arbitrárias têm um impacto negativo na sociedade brasileira. Elas contribuem para o aumento da população carcerária, que já é uma das maiores do mundo. Além disso, elas afetam a credibilidade do sistema de justiça e contribuem para a violência.
Descaso com as prisões
As condições precárias das prisões brasileiras também são um problema grave. As celas são superlotadas, insalubres e faltam recursos básicos, como alimentação e atendimento médico.