O Tabuleiro Politico

Oposição anuncia obstrução na Câmara e Senado em protestos contra decisões do STF

Deputados e senadores reivindicam o respeito à constitucionalidade e atribuições do Legislativo, que, segundo parlamentares, estão sendo atropeladas pelo Poder Judiciário. Parlamentares que fazem oposição ao governo Lula anunciaram nesta terça-feira (26) que não irão votar as pautas do Congresso Nacional em protestos contra decisões da Suprema Corte. Por esse motivo, nada será votado essa semana. O que for pautado, não contará com o voto de aliados e/ou alinhados com a pauta conservadora, ruralista e antiabortista. Isso se dá ao fato de o STF estar pautando temas que representantes do Congresso reivindicam para o Legislativo. Segundo deputados de direita, o Supremo não tem a atribuição de legislar. A maior polêmica é a do aborto, onde a presidente do Supremo, prestes à aposentar-se compulsoriamente, pautou o que ela mesmo já deixou claro ser favorável. A Corte avalia descriminalizar o aborto praticado até 12 semanas de gestação. Apesar da obstrução, o governo conseguiu aprovar ontem (27/09) a liberação de R$ 200 milhões para o setor da agricultura. No Senado, a oposição fez diferente: votou pela aprovação do marco temporal, que havia sido rejeitada pelo STF há menos de uma semana. A pauta vai para a sanção do presidente Lula que pode vetar, e caso vete, o Congresso pode derrubar a decisão. A redação.

Ministro Russo Encontrado Morto em Veículo Horas Após Demissão por Putin

O ex-ministro dos Transportes da Rússia, Roman Starovoit, de 53 anos, foi encontrado morto com um ferimento à bala dentro de seu veículo na região de Odintsovo, subúrbio de elite de Moscou, na segunda-feira (7 de julho de 2025), poucas horas após ser demitido pelo presidente Vladimir Putin. A principal hipótese das autoridades russas, conforme comunicado do Comitê Investigativo da Rússia, é de suicídio, embora uma investigação criminal tenha sido iniciada para esclarecer as circunstâncias da morte. A demissão de Starovoit, que ocupava o cargo desde maio de 2024, ocorreu em meio a especulações de envolvimento em um escândalo de corrupção relacionado à sua gestão como governador da região de Kursk, além de críticas pelo caos nos transportes causado por ataques de drones ucranianos.

Trump Defende Bolsonaro e Pede Fim de Perseguição Política no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma série de postagens no Truth Social no domingo (6 de julho de 2025), exigindo que as autoridades brasileiras “deixem o ex-presidente em paz”. Trump classificou as investigações contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas” orquestrada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em particular pelo ministro Alexandre de Moraes. A intervenção de Trump, que já havia elogiado Bolsonaro durante seu primeiro mandato, reacende a polarização política no Brasil e expõe as tensões entre a agenda global do PT e os interesses de líderes conservadores, em um momento em que Lula busca consolidar sua liderança na cúpula do BRICS.

Lula Critica Austeridade e Defende Nova Moeda na Reunião do BRICS 2025

Presidente reforça agenda de desdolarização em cúpula esvaziada no Rio de Janeiro. Na abertura da 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco do BRICS, realizada no Rio de Janeiro neste sábado (5 de julho de 2025), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas às políticas de austeridade fiscal impostas por instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), e defendeu a criação de uma nova moeda para transações comerciais entre os países do bloco. A proposta, que visa reduzir a dependência do dólar, enfrenta resistência de membros como Índia e Emirados Árabes Unidos e críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas ganhou apoio de figuras como a presidente do NDB, Dilma Rousseff, e da Rússia. Crítica à Austeridade e o Papel do NDB Lula classificou as políticas de austeridade como um fracasso global, afirmando que “o modelo da austeridade não deu certo em nenhum país do mundo” e que “toda vez que se fala em austeridade, o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico”. Ele criticou as condicionalidades impostas por instituições como o FMI, que, segundo ele, aprofundam a desigualdade e impedem o desenvolvimento de países pobres. “Não é possível, no século 21, tratar o financiamento da mesma forma que no século 20”, declarou, destacando que o NDB deve liderar a criação de novos mecanismos de crédito sem exigências regressivas. O presidente apontou a dívida de US$ 900 bilhões de países africanos, cujo pagamento de juros supera os investimentos em áreas como saúde e educação, como exemplo da necessidade de uma nova arquitetura financeira global. Dirigindo-se à presidente do NDB, Dilma Rousseff, Lula enfatizou o papel do banco em promover uma transição justa e soberana, destacando que 31% dos projetos do NDB já são financiados em moedas locais dos países membros, como o real no Brasil. Ele saudou a recente adesão da Argélia como membro pleno e o interesse de países como Colômbia, Uzbequistão, Indonésia e Turquia, reforçando a expansão do bloco. “Vocês podem e devem mostrar ao mundo que é possível criar um novo modelo de financiamento sem condicionalidades”, afirmou, conclamando o NDB a articular com outros bancos multilaterais para viabilizar essa mudança. A Proposta de uma Nova Moeda e a Desdolarização A defesa de uma nova moeda de comércio internacional, um dos pontos centrais do discurso de Lula, reacende a agenda de desdolarização, que busca reduzir a dependência do dólar nas transações entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além de novos membros como Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos). “A discussão sobre a necessidade de uma nova moeda de comércio é extremamente importante. É complicado, eu sei. Tem problemas políticos, eu sei. Mas se a gente não encontrar uma nova fórmula, vamos terminar o século 21 igual ao século 20, e isso não será benéfico para a humanidade”, declarou Lula. A proposta, apoiada por Rússia, China e Dilma Rousseff, enfrenta resistência de membros como a Índia, que teme impactos nas relações com os EUA, e já motivou ameaças de Trump, que exigiu em 2024 que o BRICS não criasse uma nova moeda sob pena de tarifas de 100% sobre suas exportações. Apesar disso, Lula destacou que 30% das transações do bloco já ocorrem em moedas locais, como o real e o yuan, e que o NDB pode atuar como uma “caixa de conversão” para facilitar swaps cambiais, reduzindo custos e riscos cambiais. O presidente esclareceu que a nova moeda seria apenas para comércio internacional, sem substituir as moedas nacionais, como o real no Brasil. Contexto Político e Críticas à Liderança Global O discurso de Lula também abordou a crise de liderança global, criticando a “insignificância” da Organização das Nações Unidas (ONU) diante de conflitos como o de Gaza, que ele classificou como um “genocídio” perpetrado por Israel. “Uma ONU capaz de criar o Estado de Israel não é capaz de criar o Estado Palestino, não é capaz de fazer um acordo de paz para impedir o genocídio de mulheres e crianças em Gaza”, afirmou, reforçando sua visão de que a falta de multilateralismo enfraquece a governança global. O evento, que precede a Cúpula do BRICS marcada para 6 e 7 de julho no Rio, ocorre em um momento de fragilidade para a liderança brasileira. A ausência de Lula presencialmente, devido a problemas de saúde, e de líderes como Xi Jinping e Vladimir Putin, limita o impacto diplomático da cúpula. Além disso, a agenda de desdolarização enfrenta resistências internas no bloco, com países como Índia e Emirados Árabes Unidos priorizando suas relações com os EUA. A presidente do NDB, Dilma Rousseff, ecoou as críticas de Lula ao protecionismo, apontando que “tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política”, em uma crítica velada às políticas de Trump. Implicações Domésticas e Desafios do Governo Petista O discurso de Lula reflete não apenas sua visão para o BRICS, mas também um recado ao cenário doméstico, onde o governo petista enfrenta embates com o Congresso, que derrubou um decreto de aumento do IOF em 2025, forçando Lula a retomar a proposta de taxação de grandes fortunas. A crítica à austeridade ecoa as disputas internas, com o governo sendo acusado de negligenciar o controle de gastos públicos enquanto defende políticas expansionistas. “Focado em aumentar impostos e não em cortar gastos, Lula critica o modelo de austeridade fiscal”, apontou o Diário do Poder, destacando a contradição entre o discurso internacional e a gestão fiscal doméstica. A insistência na desdolarização, embora ambiciosa, é vista com ceticismo por analistas, que apontam a falta de consenso no BRICS e os riscos de retaliação econômica dos EUA. Posts no X, como o de @RT_com, reforçam a narrativa de Lula, mas também destacam a resistência global: “Lula quer que o BRICS abandone o dólar, mas isso não será bom para a humanidade se não houver uma fórmula viável”. No Brasil, a agenda econômica do governo enfrenta desafios adicionais com a queda de

Produção Industrial Brasileira Recua Pelo Segundo Mês Consecutivo em 2025

A produção industrial brasileira registrou uma queda de 0,5% em maio de 2025 na comparação com abril, marcando o segundo mês consecutivo de retração, após um recuo de 0,2% em abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (2). Apesar da desaceleração, o setor industrial mantém um crescimento acumulado de 2,8% nos últimos 12 meses e de 3,3% na comparação com maio de 2024, impulsionado por segmentos como veículos automotores e máquinas. No entanto, os resultados recentes apontam para uma perda de fôlego, alimentada por juros altos, desvalorização do real e inflação, o que reacende preocupações sobre a sustentabilidade da recuperação econômica sob a gestão do governo Lula.

Wilson Lima Consegue Suspensão da Convocação de 3 Mil PMs Aprovados em Concurso no Amazonas

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), obteve uma decisão judicial que suspende a convocação de 3 mil candidatos aprovados no concurso público da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), realizado em 2022. A determinação, emitida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em 2 de julho de 2025, atende a um pedido do governo estadual, que alega restrições orçamentárias e a necessidade de reavaliar o impacto financeiro da incorporação dos novos policiais. A medida frustra as expectativas dos concursados e suas famílias, gerando protestos em Manaus e intensificando as críticas à gestão de Lima, acusado de priorizar interesses políticos em detrimento da segurança pública no estado.

Tensão entre Índia e Paquistão Aumenta na Caxemira com Risco Nuclear em 2025

A tensão entre Índia e Paquistão atingiu níveis alarmantes na região disputada da Caxemira, reacendendo temores de um conflito nuclear entre as duas potências atômicas do sul da Ásia. A escalada, desencadeada por um ataque terrorista em 22 de abril de 2025, que matou 26 pessoas, majoritariamente turistas hindus, na cidade de Pahalgam, em território administrado pela Índia, levou a trocas de ataques militares e ameaças mútuas, culminando em um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em 10 de maio. Apesar da trégua, a instabilidade persiste, com ambos os lados reforçando suas posições ao longo da Linha de Controle (LoC) e a comunidade internacional alertando para o risco de uma catástrofe nuclear, dado que Índia e Paquistão possuem, respectivamente, cerca de 180 e 170 ogivas nucleares, segundo estimativas do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri).

Câmara de Manaus em Crise: Denúncias de Fake News e Retirada de Assinaturas Ameaçam CPI dos Buracos

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) enfrenta uma crise política sem precedentes após denúncias de disseminação de fake news e a retirada de assinaturas que colocam em risco a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Buracos, destinada a investigar a aplicação de recursos públicos em obras de infraestrutura pela Prefeitura de Manaus. A proposta, liderada pelo vereador Rodrigo Guedes (Podemos), alcançou dez das 14 assinaturas necessárias até 4 de julho de 2025, mas a retirada de apoios por parlamentares sob pressão e a circulação de informações falsas sobre o objetivo da CPI intensificaram as tensões no legislativo municipal, expondo a fragilidade da gestão do prefeito David Almeida (Avante) e a influência de interesses políticos locais.

Prefeita de Apuiarés Exonera Filho de Cargo de Secretário Após Denúncia de Nepotismo do MP

Davi Pinho Rufino, que recebia um salário de R$ 8 mil mensais para assessorar diretamente a mãe e coordenar ações do governo municipal, foi alvo de investigação do MPCE por falta de qualificação técnica e experiência profissional adequadas ao cargo. Segundo a promotora de Justiça Lara Dourado, documentos apresentados pela defesa da prefeita revelaram que Davi, estudante de Administração sem formação acadêmica completa, não atendia aos requisitos exigidos para a função. “A nomeação apresenta indícios de desvio de finalidade, conduta vedada pelo artigo 37 da Constituição Federal e pela Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal”, afirmou a promotora, destacando que escolhas baseadas exclusivamente em laços familiares violam os princípios da administração pública.

Prefeitura de Fortaleza Assume Gestão Temporária da Santa Casa de Misericórdia em Meio a Crise Financeira

A Prefeitura de Fortaleza anunciou, nesta sexta-feira (4), a assunção temporária da gestão da Santa Casa de Misericórdia, hospital filantrópico histórico da capital cearense, em uma tentativa de reverter a grave crise financeira que compromete o atendimento à população de baixa renda. A intervenção, que será formalizada por um decreto do prefeito Evandro Leitão (PT) nos próximos dias, ocorre em parceria com o Ministério da Saúde, que garantiu um aporte de R$ 84 milhões anuais, e o Governo do Estado do Ceará. A medida visa reabrir 274 leitos até o fim de 2025, reativar cinco salas cirúrgicas e retomar serviços essenciais, como a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), mas levanta questionamentos sobre a capacidade do governo petista de gerir com eficiência um equipamento tão estratégico.

Cúpula do BRICS 2025 no Rio Enfrenta Crise com Ausência de Líderes e Divisões Internas

A 17ª Cúpula do BRICS, marcada para 6 e 7 de julho em Rio de Janeiro, sob a presidência pro tempore do Brasil, enfrenta um cenário de dificuldades sem precedentes, com a ausência confirmada de líderes de peso como o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A decisão de ambos, aliada à desistência de outros chefes de Estado, como o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, expõe as fragilidades do bloco e compromete a ambição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de posicionar o Brasil como líder do Sul Global. A cúpula, que deveria consolidar a agenda de cooperação econômica e multilateralismo, revela divisões internas e a incapacidade do grupo de manter coesão em meio a tensões geopolíticas globais.

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