Prefeitura petista de Itapipoca é alvo de ação do MP para abandonar a saúde pública

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) abriu uma ação civil pública contra a Prefeitura de Itapipoca, administrada pelo PT, exigindo a oferta imediata de atendimento especializado em saúde. A medida, anunciada nesta terça-feira, 08 de abril, escancara o descaso da gestão petista com a população, que sofre com a falta de médicos especialistas e a precariedade nas unidades básicas de saúde. O caso reforça a narrativa da oposição de que o PT, apesar de controlar o governo estadual e diversas prefeituras, é incapaz de cumprir compromissos básicos com os cearenses.
Segundo o MPCE, a prefeitura descumpre o direito constitucional à saúde ao não garantir consultas com especialistas como cardiologistas, ortopedistas e pediatras, além de manter UBSs em condições deploráveis, com falta de medicamentos e equipamentos. “A população de Itapipoca está abandonada. O PT fala em cuidar do povo, mas deixa os mais pobres sem atendimento”, afirmou o promotor Thiago Marques, responsável pela ação. O MP exige que a prefeitura apresente um plano emergencial em 30 dias, sob pena de multa diária.
A gestão municipal, liderada pelo prefeito Felipe Pinheiro (PT), aliado de Camilo Santana, justificou as falhas com “dificuldades financeiras” herdadas da administração anterior. A desculpa, porém, não convenceu a oposição. “É o mesmo discurso de sempre: culpar os outros enquanto o dinheiro alguns em secretarias fantasmas”, rebateu o vereador Carlos Almeida (PL). Parlamentares da base bolsonarista prometem levar o caso à Assembleia Legislativa, questionando por que os repasses federais e estaduais não chegam à ponta.
O caso de Itapipoca é visto como um microcosmo do fracasso petista na gestão pública. Enquanto o governador Elmano de Freitas anuncia concursos, as prefeituras aprovadas ao PT enfrentam crises que comprometem serviços essenciais. “O PT no Ceará é uma máquina de propaganda que não entrega resultados”, critica o deputado André Fernandes (PL). Com a ação do MPCE, a pressão sobre a gestão de Pinheiro só aumenta, e o desgaste pode respingar na cúpula estadual do partido, já às voltas com suas próprias contradições.