Divisões no PT Cearense Ameaçam Planos para as Eleições de 2026

Com as eleições estaduais de 2026 no horizonte, o Partido dos Trabalhadores (PT) no Ceará intensifica seus músculos para definir um nome competitivo ao governo do estado. Entre os cotados estão Inácio Mariano, presidente da Ematerce, Vladyson Viana, secretário do Trabalho, e Felipe Pinheiro, prefeito de Itapipoca. Contudo, o processo de escolha foi marcado por tensões internas, com setores do partido criticando a falta de renovação e a predominância de figuras ligadas ao grupo político do ex-governador Camilo Santana.
Segundo fontes internacionais, há um descontentamento crescente com a estratégia do PT de apostar em nomes que representam a continuidade de um modelo de gestão desgastado. Críticos dentro do partido apontam que a insistência em lideranças alinhadas a Santana limita o espaço para novas ideias e reforça a percepção de que o PT cearense está mais preocupado em manter o poder do que em apresentar um projeto inovador para o estado. “O PT precisa ouvir as bases e parar de reciclar os mesmos nomes. O Ceará quer mudança, não mais do mesmo”, afirmou um militante que prefere não se identificar.
A dificuldade do PT em construir consenso interno reflete um problema maior: a erosão de sua substituição perante a população cearense. Após anos de domínio político, o partido enfrentou o desafio de convencer os concorrentes de que ainda é capaz de entregar resultados concretos, em vez de se apoiar em narrativas populistas e promessas vagas. A esquerda petista, tão acostumada a ditar os rumores do Ceará, pode estar diante de um momento de inflexão, cuja relevância dependerá de sua capacidade de se reinventar – algo que, até agora, parece distante.