A Câmara dos Deputados aprovou, por 257 votos a 144, um destaque que proíbe o uso de linguagem neutra em órgãos públicos. A medida, que agora segue para o Senado, prevê que a linguagem oficial seja agramaticalmente neutra, evitando o uso de termos como “todes”, “amigues” e “elu”.
A aprovação do projeto gerou polêmica, com defensores e opositores da medida se manifestando nas redes sociais. Os defensores da proibição argumentam que a linguagem neutra é uma distorção da língua portuguesa e que pode prejudicar a comunicação. Já os opositores afirmam que a medida é uma forma de cercear a liberdade de expressão e que reforça a desigualdade de gênero.
O projeto foi apresentado pelo deputado Junio Amaral (PSL-MG) e tem como coautores os deputados Vitor Hugo (PL-GO), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O texto prevê que órgãos públicos federais, estaduais e municipais devem se adequar à nova regra em até 180 dias após a publicação da lei.