PDT Abandona Base Aliada do Governo Lula Após Demissão de Carlos Lupi da Previdência

A decisão foi tomada em reunião da bancada pedetista, composta por 17 deputados federais, que expressaram profundo descontentamento com o tratamento dispensado a Lupi, presidente licenciado do partido. A exoneração do ex-ministro, formalizada em 2 de maio após uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou descontos indevidos em aposentadorias e pensões, foi percebida como um gesto de desrespeito pelo PDT. A nomeação de Wolney Queiroz, então secretário-executivo da pasta e também filiado ao partido, como sucessor de Lupi, não aplacou as tensões, especialmente por não ter sido previamente negociada com a cúpula pedetista. “A maneira como Lupi foi tratado causou extremo constrangimento ao partido”, declarou o deputado André Figueiredo (PDT-CE), líder da legenda na Câmara, reforçando que a bancada adotará uma postura de independência nas votações parlamentares.
Ministro Carlos Lupi Renuncia à Previdência em Meio a Escândalo de Fraudes no INSS

Em sua carta de demissão, publicada em redes sociais, Lupi afirmou: “Entrego, na tarde desta sexta-feira, a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade. Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso.” O ex-ministro destacou o apoio às apurações e sua intenção de acompanhar o caso, defendendo a devolução integral dos recursos desviados. Contudo, a narrativa de não envolvimento direto não foi suficiente para aplacar o desgaste político.
Moraes Rejeita Recurso e Determina Prisão Imediata de Fernando Collor

A decisão de Moraes, que classificou os recursos da defesa como “meramente protelatórios”, reflete a firmeza do STF em combater a impunidade em casos de desvios de recursos públicos. Segundo a sentença, Collor, em conluio com os empresários Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luís Pereira Duarte de Amorim, recebeu R$ 20 milhões em propinas para facilitar contratos irregulares entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia, entre 2010 e 2014. O esquema envolveu a indicação de diretores da estatal em troca de apoio político, lesando os cofres públicos e comprometendo a governança da subsidiária da Petrobras.
Ex-mulher de André Janones obtém medida protetiva contra ele baseada na lei Maria da Penha

Leandra, que manteve um relacionamento com Janones entre 2014 e 2018, acionou a Justiça em 24 de dezembro de 2024, após uma série de desentendimentos que culminaram em uma ameaça grave. Segundo a denúncia, o deputado teria enviado uma foto íntima da prefeita ao secretário municipal de Saúde, Conrado Henrique, como forma de pressioná-la para demitir a procuradora Anna Neves, uma aliada de Leandra. O ato, registrado no cartório pela vítima, foi interpretado pelo juiz como tentativa de causar sofrimento psicológico e dano moral, enquadrando-se na Lei Maria da Penha, que protege mulheres contra violência doméstica, seja física, psicológica ou patrimonial. A medida protetiva, concedida no dia seguinte ao pedido, proíbe Janones de se aproximar de Leandra, de seus familiares ou de divulgar qualquer material que a comprometa, sob pena de prisão em flagrante.
MST intensifica invasões e expõe conivência do governo Lula com o caos no campo

A mais recente invasão ocorreu na Usina São José, em Rio das Pedras (SP), com o MST alegando que a área foi marcada por um crime ambiental de 2014, quando 250 mil peixes morreram. Em Minas Gerais, mais de 600 famílias ocuparam a Fazenda Rancho Grande, às margens da BR-116, em Frei Inocêncio, exigindo sua desapropriação. O movimento justifica as ações como pressão por mais rapidez no assentamento de 100 mil famílias acampadas, uma promessa que o governo petista não consegue cumprir. Em carta divulgada em janeiro, o MST já havia cobrado resultados concretos, acusando o ritmo atual de “aquém do necessário”. Uma resposta do Planalto? Um discurso vazio e uma tentativa de apaziguar sua base radical sem enfrentar os reais problemas do campo.
Lula perde a paciência com questionamento sobre Janja e expõe desconforto com críticas à primeira-dama

A questão que desencadeou a ocorrência de Lula girou em torno da viagem de Janja ao Japão, iniciada uma semana antes da chegada do presidente, e de sua participação em eventos como a cúpula Nutrição para o Crescimento (N4G), em Paris, a convite do governo francês. Um jornalista disse se o Planalto considera importante divulgar antecipadamente a agenda e os custos das viagens da primeira-dama, uma prática comum em democracias transparentes. Visivelmente contrariado, Lula respondeu: “Primeiro que a minha mulher não é clandestina. Ela vai continuar fazendo o que ela gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa.” Ele acrescentou ainda que “não responde à oposição nesses assuntos” e que Janja “tem maioria suficiente” para se defender sozinha.
Pesquisa Ipespe revela que 54% dos brasileiros desaprovam o governo Lula

A economia tem sido um dos principais pontos de descontentamento. A pesquisa indica que 58% dos entrevistados acreditam que a economia brasileira está no caminho errado, contrastando com 35% que veem a economia no rumo certo.
Ministro Alexandre de Moraes vota por voltar Bolsonaro réu em suposta tentativa de golpe de Estado “violentíssima”

O ministro, conhecido por sua postura autoritária e por decisões que muitas vezes ultrapassam os limites constitucionais, afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) descreveu de forma satisfatória os atos ilícitos que qualificaram Bolsonaro como chefe de uma organização criminosa que visava impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Congressistas dos EUA querem punição à Moraes

Deputados republicanos dos Estados Unidos, Rich McCormick e María Elvira Salazar, enviaram uma carta ao presidente Donald Trump solicitando uma aplicação de avaliação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. Os congressistas acusam Moraes de transformar o Judiciário brasileiro em uma ferramenta para eliminar a oposição política e proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os Exilados Políticos do Século XXI no Brasil e as Garras de uma Ditadura Disfarçada de Democracia

Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu não retornar ao Brasil, fixando residência nos Estados Unidos. Seu motivo? O temor da perseguição judicial, personificada na figura do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Não se trata de um mero capricho ou de uma fuga cômoda, mas de uma decisão que reflete o clima de intimidação que paira sobre aqueles que ousam desafiar o establishment político e jurídico. O exílio de Eduardo Bolsonaro é emblemático, pois simboliza a erosão das garantias democráticas em um país onde a justiça, em tese, deveria ser cega, mas parece enxergar com clareza apenas um lado do espectro político.