Deputados republicanos dos Estados Unidos, Rich McCormick e María Elvira Salazar, enviaram uma carta ao presidente Donald Trump solicitando uma aplicação de avaliação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. Os congressistas acusam Moraes de transformar o Judiciário brasileiro em uma ferramenta para eliminar a oposição política e proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na carta, os deputados afirmaram que o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado seria uma estratégia para afastar o principal candidato das próximas eleições, utilizando o sistema judicial como arma política. Eles compararam a situação de Bolsonaro à de Trump, que também tramita processos judiciais nos EUA.
Os congressistas pedem que o governo Trump utilize a Lei Magnitsky Global, legislação que permite avaliações contra indivíduos acusados de divulgação de direitos humanos. As sanções sugeridas incluem a concessão de vistos, o bloqueio de bens e as deliberações econômicas contra Moraes e seus “facilitadores”. Eles argumentaram que as ações de Moraes representam uma ameaça não apenas para o Brasil, mas também para os Estados Unidos, citando decisões do ministro que afetam empresas americanas, como a imposição de multas ao X (antigo Twitter) e a proibição do Rumble no país.
A iniciativa ocorre após o deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciar sua permanência nos Estados Unidos, alegando ser vítima de perseguição política no Brasil. McCormick informa que a situação de Eduardo Bolsonaro demonstra uma “deterioração alarmante da democracia” no Brasil.
Até o momento, não houve resposta oficial da Casa Branca ou do Departamento de Estado dos EUA sobre o pedido dos congressistas. A situação destaca os crescentes esforços entre setores da política americana e as decisões do ministro Alexandre de Moraes no Brasil
