O Tabuleiro Politico

Caros amigos,

Sentia a falta de vocês! Por motivos de saúde ocular, precisei ficar alguns dias afastado das telas — tempo que pareceu uma eternidade. Agora, superado o susto, vamos abordar um tema frequente entre meus milhares de alunos, mentorados e seguidores nas redes sociais:

“Qual é o momento ideal para iniciar minha campanha eleitoral se pretendo concorrer em 2026?”

Hoje, desvendaremos esse enigma juntos.

A Evolução das Campanhas Eleitorais

Quando comecei minha trajetória em comunicação política — aplicando o método L2C (Liderança, Causa e Comunicação) da Inovação Política (empresa da qual faço parte desde 2008, com atuação no Brasil, América do Sul e África) —, iniciar uma campanha em 2025 era visto como loucura pelos políticos tradicionalistas.

O mercado eleitoral ainda estava acostumado a campanhas milionárias, onde o poder econômico era o grande diferencial. Antes, uma das perguntas-chave no diagnóstico pré-eleitoral era: “Quanto o candidato pretende investir?”

Como não havia o hábito de preparação antecipada, os custos eram altíssimos e concentrados em períodos curtos. As campanhas começavam na primeira semana de julho e se estendiam até agosto — apenas 90 dias de pleito.

Com as mudanças na legislação e a popularização da internet, o cenário se transformou. Hoje, estratégias digitais permitem maior eficiência e menor custo.

O Que a Lei Diz Sobre Pré-Campanha?

A Lei 9.504/97 regulamenta as eleições no Brasil, mas não usa o termo “pré-campanha”. Jurisprudencialmente, chama-se “Regime de Indiferente Eleitoral” ou “Período Anterior à Eleição”.

No entanto, o Artigo 36-A permite que, a qualquer momento, um cidadão com intenção de concorrer se declare pré-candidato, participe de reuniões, entrevistas e eventos de mídia intrapartidária.

A única restrição é o pedido explícito de voto (ex.: “Vote em mim”). Em 2024, a legislação vedou até pedidos implícitos (ex.: “Conto com seu apoio”), sob risco de multa por campanha antecipada.

Por Que Começar Agora?

Políticos tradicionais ou despreparados acreditam que “o eleitor vai enjoar” se a campanha começar cedo. Isso revela falta de estratégia:

Conexão real com o eleitor exige tempo — não se constrói em 3 meses.

Campanhas assistencialistas ou baseadas em promessas vazias estão perdendo eficácia (34% dos eleitores declaram ter recebido dinheiro de um candidato e votado em outro).

Segmentação é essencial: quem tenta agradar a todos não se conecta com ninguém.

Como Estruturar uma Campanha Antecipada?

Defina um projeto político (não apenas de poder).

Mapeie seu público-alvo com ferramentas de gestão eleitoral.

Use WhatsApp estrategicamente — evite grupos mal moderados, que prejudicam mais que ajudam.

Invista em formação (cursos presenciais e online) e mentoria especializada.

A vitória é fruto de preparação, não de sorte.

Sobre o Autor

Oarlem Sena é Consultor Político com atuação internacional, Escritor do livro “Os Fundamentos do Novo Marketing Eleitoral” (em breve pela Editora Fonte de Papel), Palestrante e Mentor. Criador da Mentoria Mandato Estratégico, já auxiliou mais de 2.000 candidatos eleitos pela Academia de Vereadores da Inovação Política em 2024. Jornalista registrado na ABJ (nº 4022).

Contato: (61) 99369-2868

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