O general da reserva alega, através de sua defesa, que foi convocado como testemunha, mas tem sido tratado como investigado
O general da reserva Augusto Heleno havia decidido comparecer à CPMI do dia 08 de Janeiro que investiga os atos de vandalismo praticados contra o Congresso Nacional e o STF. Nessa tarde, entretanto, sua defesa entrou com pedido ao Supremo Tribunal Federal para que lhe fosse garantido o direito de não comparecer à inquirição, pois estaria ele sendo alvo da CPMI, mesmo sendo convocado como testemunha e não como investigado.
O STF tem, nos últimos dias, dado à alguns depoentes o direito de não comparecer. Comumente, é concedido o direito de ficar calado diante de perguntas que possam trazer autoincriminação. Se Heleno vai, não sabemos ainda, mas provavelmente usará do seu direito de ficar calado.