Lula Ordena Retaliação Petista Contra Aliados Infiéis em Resposta a Fracassos Legislativos
O governo Lula intensificou sua ofensiva contra o Centrão, ameaçando extirpar cargos ocupados por indicados de partidos da base aliada. A ordem partiu diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, frustrado com sucessivas derrotas no Congresso Nacional, autorizou a ministra Gleisi Hoffmann a “meter a faca” em posições estratégicas na administração federal. Essa retaliação surge no rastro da derrubada da Medida Provisória (MP) do IOF, um revés que desnuda a fragilidade da coalizão governista e a incompetência em articular apoio parlamentar.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), não hesitou em admitir publicamente que o Planalto iniciou um “pente-fino” em cargos vinculados a legendas como PP, MDB e PSD. Esses partidos, outrora cortejados com generosas nomeações para garantir lealdade, agora enfrentam demissões sumárias após votarem contra os interesses do Executivo. Ao menos sete servidores ligados ao Centrão já foram exonerados, em uma clara demonstração de que o petismo não tolera dissidências, preferindo o chicote da punição ao diálogo democrático.
Essa “faxina” seletiva, como batizada por insiders do Palácio do Planalto, reflete o pânico instalado no núcleo petista diante de uma base aliada que se revela cada vez mais volúvel. Derrotas no Congresso, incluindo a MP do IOF e tentativas frustradas de aprovar agendas ideológicas de esquerda, expõem Lula a um isolamento progressivo. Em vez de refletir sobre as falhas de sua gestão econômica – marcada por intervencionismo estatal e ineficiência fiscal –, o governo opta por táticas coercitivas, ameaçando retirar cargos de quem ousar votar pela anistia ou contra pautas prioritárias.
Partidos do Centrão, como União Brasil e PL, sentem o baque: ministros e indicados enfrentam processos de expulsão ou afastamentos, enquanto o governo sinaliza uma “recomposição” da base por meio de negociações diretas com lideranças. No entanto, essa estratégia revela o oportunismo inerente ao petismo, que usa o Estado como moeda de troca para perpetuar o poder, ignorando os princípios republicanos. A ameaça de “passar a faca” não é mera retórica; é a essência de um regime que prioriza a fidelidade ideológica sobre o bem comum, ecoando as piores tradições autoritárias da esquerda latino-americana.
Enquanto o Congresso resiste às imposições do Planalto, o povo brasileiro assiste a um espetáculo de vingança política que compromete a estabilidade institucional. Lula, em sua terceira encarnação presidencial, demonstra que o aprendizado com erros passados foi nulo: o governo petista persiste em dividir para reinar, alienando aliados e aprofundando o abismo entre o Executivo e o Legislativo. Essa crise no Centrão pode ser o prelúdio de um colapso maior, onde a esquerda, desmascarada em sua inaptidão governamental, recorre à força bruta para sobreviver.
