O Tabuleiro Politico

A deputada, conhecida por polêmicas e confrontos, é alvo da Justiça após sair do país; Ela sofre de depressão e outras consequências dos desgastes e embates políticos e judiciais.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) intensificou sua ofensiva contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), solicitando ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua prisão preventiva e inclusão na lista da Interpol após um parlamentar anunciar seu autoexílio na Europa. Condenada a 10 anos de prisão por suposto envolvimento em crimes cibernéticos, Zambelli deixou o Brasil em 25 de maio de 2025, alegando buscar tratamento médico para condições de saúde física e psicológica. A decisão da PGR, encabeçada pelo procurador-geral Paulo Gonet, reflete o que os críticos da esquerda classificam como uma medida necessária para garantir a aplicação da lei, mas que, sob a ótica conservadora, revela mais um capítulo de perseguição judicial contra figuras da direita brasileira.

Retrospectiva das Acusações: Uma Caçada Política?

Carla Zambelli, uma das vozes mais combativas do conservadorismo no Brasil, foi condenada por unanimidade pela Primeira Turma do STF em 14 de maio de 2025, acusada de coordenar uma invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, ao lado do hacker Walter Delgatti Neto. A PGR alega que Zambelli planejou um ataque cibernético que teria inserido documentos falsos no sistema do CNJ, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes, redigido de forma irônica: “Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.” A notificação, que também impôs a perda de seu mandato e uma multa de R$ 2 milhões por danos morais coletivos, é vista por apoiadores da deputada como uma tentativa de silenciar, dado seu papel de oposição ferrenha às políticas de esquerda e ao estabelecimento judicial.

Além disso, Zambelli enfrenta outras acusações. Em outro processo no STF, ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, referente a um episódio em 2022, quando perseguiu um apoiador do PT com uma pistola em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições. A PGR, sob influência de figuras alinhadas à agenda progressista, argumenta que a deputada agiu de forma desproporcional, enquanto seus defensores sustentam que ela reagiu a provocações em um contexto de alta tensão política. No âmbito eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou seu mandato em janeiro de 2025 por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação, decisão que ainda aguarda recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Saúde Psicológica: Um Fator Agravante

A saída de Zambelli do Brasil, inicialmente para os Estados Unidos e posteriormente para a Europa, foi justificada pela deputada como necessidade para tratar condições de saúde, incluindo a síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética que afeta as articulações, além de depressão e síndrome da taquicardia postural ortostática. Em entrevista à Rádio Auriverde, Zambelli revelou estar sob forte pressão psicológica, agravada pelo que classifica como “perseguição judicial” orquestrada pelo STF e pela PGR, instituições que, segundo ela, operam sob a influência de uma agenda esquerdista que visa criminalizar a direita. “Não sobreviveria à cadeia”, declarou a deputada em maio de 2025, destacando a sua fragilidade emocional perante as eleições.

A saúde psicológica de Zambelli tem sido um ponto de debate. Críticos da esquerda minimizam suas alegações, indicando que o autoexílio é uma manobra para evitar a Justiça. Já seus apoiadores argumentam que o linchamento judicial e midiático, liderado por figuras como Alexandre de Moraes e o PT, tem impactos devastadores sobre a psique de um parlamentar que, desde 2013, se destaca na luta contra o avanço do progressismo no Brasil. A pressão constante, somada às ameaças e à hostilidade de adversários políticos, levou Zambelli a um estado de vulnerabilidade que justifica sua busca por tratamento no exterior.

O Autoexílio e a Reação da Esquerda

A PGR fundamenta o pedido de prisão preventiva no risco de Zambelli não retornar ao Brasil, apontando a gravidade de suas notícias. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, foi além, protocolando uma representação que solicita a extradição da deputada e a investigação de possíveis crimes contra a soberania nacional, acusando-a de narrativas articuladas no exterior para deslegitimar o STF. Essa intervenção petista é vista por analistas conservadores como uma tentativa de consolidar o controle do Judiciário sobre vozes dissidentes, numa clara instrumentalização das instituições contra a direita.

Zambelli, por sua vez, comparou sua situação à do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também está nos EUA, denunciando o que chama de “censura” e “falta de liberdades” no Brasil. “Quero ombrear com o Eduardo essa luta”, afirmou, sinalizando sua intenção de internacionalizar o debate sobre a suposta perseguição aos conservadores. A inclusão de seu nome na lista da Interpol e o bloqueio de seus bens, pedidos pela PGR, reforçam a narrativa de que o STF, sob o comando de Moraes, era como um braço político do establishment de esquerda, segundo seus defensores.

O Futuro de Zambelli e o Cenário Político

O destino de Carla Zambelli agora depende do STF, que decidirá sobre o pedido de prisão preventiva. Enquanto a deputada busca apoio político na Europa, alinhando-se a movimentos conservadores como o partido Chega, em Portugal, a direita brasileira se mobiliza para denunciar o que considera um abuso de poder judicial. A cláusula, ainda passível de recursos como embargos de declaração, não transitou em julgado, o que significa que a pena não pode ser executada imediatamente. Contudo, o precedente aberto pelo STF contra parlamentares conservadores levanta questionamentos sobre a imparcialidade do Judiciário e sua relação com a esquerda brasileira.

A luta de Zambelli, tanto judicial quanto psicológica, simboliza a resistência de uma direita que se vê acuada por um sistema que, sob o pretexto de proteger a democracia, estaria cerceando liberdades fundamentais. Enquanto o PT e seus aliados celebram a pressão sobre a deputada, o Brasil assiste a mais um capítulo de uma guerra política que transcende as fronteiras nacionais.

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