O Tabuleiro Politico

E aí, gente bonita, tudo bem?

Se você ainda tinha um pouquinho de dúvidas sobre a minha sanidade mental ou seria sanidade eleitoral (risos), hoje eu vou tirar sua esperança, pois você que lê e gosta dos meus artigos, vai me chamar para além de louco, no mínimo um “apressadinho”, pois como é que vou falar de tendências para o ano vindouro sendo que sequer, chegamos ao meio do ano, e eu já querendo que chegue o ano que vem, muitos irão até me acusar de ansioso, mas o que vamos estudar hoje, é um grande reflexo de convicções do passado e comprovações do presente, mas dentre as várias situações que apresentarei a seguir, tem uma que você já sabe há muito, mas tenho a certeza de que vai te chocar assim mesmo.

A primeira tendência a princípio parece ser médio desanimadora, mas com tantas e possibilidades e variantes não é algo que nos possa assustar, digo nós, aos que vieram do analógico, pois quando eu comecei, meu iphone era uma prancheta, meu meta ads eram cartazes colados em postes e os famosos lambe-lambe, temo que haja um grande prejuízo, uma lacuna irreparável, aos “meninos de vó”, que vieram de uma época bem menos jurássicas que a minha e a quem vocês assistem aos vídeos e tentando quase que em vão, colocar as profecias deles em prática. Estratégia, é muito mais profunda do que o que vocês se deparam no dia a dia da web. Devemos ter em mente, não a impossibilidade de uso da tecnologia nas eleições pois este é um caminho sem volta, mas o comumente conhecido mal meu ou fakha humana, muita gente nas eleições do ano passado, tentou se enganar achando que somente usando um prompt qualquer nas IA’S e pronto, a magia iria acontecer, o resultado prático foi horrendo, e eu lembro que em minhas lives diárias aos meus alunos, a qual nossa equipe denominou de Momento do Voto, era um dos maiores comentários que procurávamos corrigir com os nossos alunos, jingles sem nexo, sem transmitir histórico inspirador, artes feitas a machado, em síntese uma das piores campanhas em relação a branding da história (pelo menos da minha dentro da política), então, de nada adianta um grande contingente de tecnologia se isto não tiver alinhado com uma time de profissionais capacitados e empenhados, pois é comum vencermos com times de menor expressão, e perdermos com os super medalhões, é raro mas acontece bastante.

Um outro papinho que eu tenho ouvido e fico até meio que enojado, é o de que “minha campanha é digital”, meus e minhas jovens, o digital é uma das 3 ou 4 áreas conectadas de uma campanha eleitoral assim sendo que, nas proporcionais temos (estratégia, digital e tecnologia), e nas majoritárias, pelo menos nas que atuo como estrategista geral, (estratégia, pesquisa, digital e tecnologia), sendo o digital, uma destas áreas mas é incorreto conceituar e principalmente executar uma campanha “digital”, por amplitude territorial, imprecisão de levantamento amostral (onde requer pesquisas), e uma quase que impenetrabilidade da infantaria (falarei sobre ela num próximo episódio), logo, o corpo a corpo, ganhará um noxo espaço, há menos que algum doido crie uma nova pandemia, ou algo do tipo, pois o eleitor de terceira faixa de voto (45+), tem uma dificuldade maior votar recebendo somente as informações da campanha por meio do digital ou das ondas de tv, sim, estes são os fanáticos pelo rádio, e isso dificilmente mudará, ainda é muito forte o conceito de que “se ele não vier aqui, meu voto não tem”, e  em eleições de grandes proporções isto não é possível, pois temos pouco tempo e uma logística quase sempre feita de forma atabalhoada, e a pré=campanha, em poucos casos se desenvolvem estratégias para que isto seja mitigado. Se você será candidato, assessor ou consultor, compre vários pares de sapatos, precisará muito deles.

Todas as equipes se preocupam onde chega a internet, mas quase ninguém se preocupa como e onde chegam as informações, e não monitoram ao seus, imagine se alguém vai se preocupar em monitorar os adversários? Portanto, o social listening, nome bonito e americanizado para monitorador de redes sociais, profissional responsável pro trazer informações sobre a construção dos adversários e a destruição sobre a campanha do seu cliente, mas não é só isto, as equipes de comunicação precisam entender e as pesquisas de mercado nos são essenciais nisso, todo o comportamento que o cidadão espera de seus representantes, principalmente nas pesquisas espontâneas, que são diferentes das enquetes que são apenas duelos entre babões apaixonados e não têm nenhuma eficiência científica.

Agora eu vou deixar vocês ainda mais nervosos, pois sempre existe, embora, o TSE no ano que vem será comandado pelos Ministros Nunes Marques e André Mendonça, com perfis mais moderados, mas sabe-se lá se de repente, o WhatsApp não some do mapa? Já pensaram nisso? Seria o caos para as novas gerações, mas dinossauros como eu, que dei glórias quando pudemos usar o SMS, estamos preparados ate para isto, mas seira uma grande surpresa para os novos profissionais que sequer sujaram seus valiosos tênis nos brejos como ainda é muito comum pra nós que vivemos a batalha campal direto do campo e quase nunca dos nossos luxuosos escritórios.

E por fim, a tendência que vai te surpreender e te revoltar, é que o eleitor mais do que nunca vai estar preocupado com a reputação ou falta dela dos políticos que vão mostrar e desfilar seus belos rostinhos nas eleições do ano que vem, pois nunca se teve tão a palma das mãos informações facilmente encontradas, como temos hoje, em tantos canais, com tanta facilidade de pesquisa, basta clicar duas vezes no telefone e tudo está lá, como num passe de mágica e pouco a pouco, a lógica do “rouba mas faz”, “foi pro caribe mas ninguém viu” caiu por terra, para  grande maioria e mesmo nos lugares mais longínquos, as pessoas estão cada dia mais preocupadas com a integridade e com a reputação, ser honesto e aliar o discurso a prática, nuca esteve tão em alta, e com certeza, finalizo dizendo que muitos vencedores do ano passado, serão dizimados no ano que vem, quem votar, verá. Um forte abraço e até o próximo bate-papo.

Oarlem Sena, é Consultor Político com Atuação Internacional, Escritor do Livro Os Fundamentos do Novo Marketing Eleitoral, que será em breve lançado pela Editora Fonte de Papel, Palestrante, Mentor, criador da Mentoria Mandato Estratégico e auxiliou mais de 2 mil candidatos eleitos pela Academia de Vereadores, da Inovação Política em 2024.

Contatos: (61) 993692868

sena@oarlemsena.com.br

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