O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) investigue o deputado federal cearense Antônio Luiz Rodrigues Mano Júnior, conhecido como Júnior Mano, por suspeitas de envolvimento em um esquema de extorsão e corrupção passiva no município de Eusébio, Ceará.
A investigação teve início após a Procuradoria-Geral de Justiça do Ceará encaminhar à Procuradoria-Geral da República materiais destruídos em um processo judicial que tramitava no Tribunal do Júri do Ceará, diminuindo a possível participação do parlamentar nos crimes mencionados.
Vale lembrar, que o caso se iniciou após o assassinato do advogado advogado Francisco Di Angelis Duarte de Moraes, que teria supostamente sido assassinado por cobrar propina proveniente de emendas de Júnior Mano aos autores do crime,
Em resposta, a assessoria de Júnior Mano afirmou que o inquérito conduzido pela Polícia Civil do Estado do Ceará foi concluído sem encontrar pedidos de autoria relacionados ao deputado. Quanto à investigação da Polícia Federal, a assessoria destacou que o procedimento é secreto de Justiça, o que impede manifestações públicas sobre o caso. O deputado reafirmou seu compromisso com a legalidade e sua disposição de colaborar com as autoridades para o esclarecimento completo dos fatos.
É importante notar que, na época dos fatos investigados, Júnior Mano era filiado ao Partido Liberal (PL), que foi expulso em outubro de 2024. Atualmente, ele integra o Partido Socialista Brasileiro (PSB).