Abílio assumiu a prefeitura de Cuiabá com uma dívida bilionária deixada pela última gestão
O recém-empossado prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), anunciou um plano ambicioso para equilibrar as finanças municipais: cortar R$ 100 milhões em despesas nos primeiros 100 dias de sua gestão. A medida visa enfrentar a dívida estimada de R$ 1,2 bilhão herdada pela prefeitura.
Em entrevista à Rádio Centro América FM, Abílio destacou a necessidade de eliminar gastos supérfluos e revisar contratos mal geridos. Ele afirmou: “Temos que cortar 100 milhões de despesas nos 100 primeiros dias. Esse é um ano para colocar a casa em ordem, ou a gente faz isso ou vamos pagar um preço caro. amargos, temos que tomar”.
Entre as ações planejadas, o prefeito impõe a redução de 30% a 40% nas cargas comissionadas, com cortes mais significativos em secretarias maiores, como a de Gestão. Além disso, Abílio pretende privatizar o Aquário Municipal, que atualmente gera um custo mensal de R$ 250 mil ao município, e anular a inauguração do Mercado do Porto, alegando que a obra não está finalizada.
A decisão de cortar gastos e privatizar serviços públicos pode ser vista como uma orientação à direita na administração municipal, contrastando com gestões anteriores que priorizavam a expansão do aparelho estatal. Essa postura pode gerar debates sobre o papel do Estado na prestação de serviços à população e a eficiência das parcerias público-privadas.
Além das medidas de austeridade, Abílio anunciou a exoneração de todos os servidores de cargas comissionados e funções de confiança, incluindo diretores de escolas, que serão substituídos por adjuntos até a realização de um edital para eleição.
O prefeito também descartou a realização do Carnaval 2025 em Cuiabá, alegando falta de orçamento para a festividade.