O Tabuleiro Politico

Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva criticou veementemente a falta de transparência do governo anterior, especialmente no que tange aos gastos com cartões corporativos e à imposição de sigilos de 100 anos sobre diversas informações. Lula prometeu que, caso eleito, reverteria essas práticas, afirmando que “se é bom, não precisa esconder”.

No entanto, após assumir a presidência, o governo Lula manteve o sigilo de 100 anos sobre os gastos do cartão corporativo. Entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, a Presidência da República desembolsou R$ 38,3 milhões em despesas sigilosas com esses cartões, superando os gastos do governo anterior.

Além disso, nos dois primeiros anos de seu mandato, a média mensal das faturas presidenciais ultrapassou R$ 1,5 milhão, representando um aumento de 10% em relação ao seu antecessor.

Essa postura contraria diretamente as promessas de campanha de Lula, que havia se comprometido a promover maior transparência e a revisar os sigilos impostos pelo governo anterior. A manutenção dessas práticas tem gerado críticas e levantado questionamentos sobre a coerência entre o discurso eleitoral e as ações efetivas do atual governo.

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